Ode ao Ócio

Àquele que não convêm explicar
Cantam os gregos sentados no altar
“Me tragam pão e vinho” dizem sim
Acabam o manuscrito
E está feito mais uma filosofia que arrepia os cabelos da nuca
Sacraliza esses bens, que não te fazem bem nunca
Esqueceram de rimar as poesias
E concretizaram a língua
Na preguiça de se precisar
No medo de pensar
No ócio de amar
Quem nunca amou
No ócio quer estar
Quem nunca conquistou
Um sonho nesse mundo
Nem aqui ficou
Para ver derramar
Nada mais do que sentimento profundo
Que não se sabe mais tem
Ociante vida
Que
Não
Apetece
Nem zumbi, nem a mim nem a ti.

Alta vvive

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