memórias destacáveis de um rolance

*Leia antes de dormir, se não for dormir, então leia outra coisa. Depois me descanse debaixo da cama,

Aprendendo a enxugar a língua
começo a passar minhas pupilas dilatadas por seu vulto,
Sem tentar traduzir as sombras das luzes
sem querer analisar a surdez do escuro

estou ficando cada data mais cega, por impaciência
ocular
de acumular resíduos de poeira nebulosa na cristalina do olho esquerdo
de pouco não te enxergo com o braço embaixo do braço
nem a prosa portulega que me trouxeram embalada em gazes

Quase não falo, não me comunico com ninguém
ondas só me chegam para mudar o ciclo
intensidade sanguínea e ovular
dá voltas, amarra a garganta , entorpecente
entope a mente

Minha paz morre atropelada pelo fusca
posso usar as palavras de outrem?
não sem as devidas refinências.
onde bota isso?
choca de provérbios

Já disse, que minha lucidez
está voltando com a mudez
Não piro, não miro, não atiro
Acento, atento, ao
menos móvel de todos os
sentimentos
o mais nobre dos pensamentos,
que não te traem
não te deixam
não te sugam
nem se quer te observam muito
apenas levanta-se no meio da madrugada
olha, e sabe
nunca, foi igual a ninguém.
Conheço as outras presas selvaginescas
sei que elas talvez atendam ou não o seu chamado
Você ainda esta ai?
tututututututututu

Ignoro que não se possa agarrar um calcanhar,
sou feito miçanga
fez conta
me conto.


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